sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Frases e reflexões.

O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre.
Waldemar Valle Martins

Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada.
Albert Einstein
Quem quiser vencer na vida deve fazer como os seus sábios: mesmo com a alma partida, ter um sorriso nos lábios.
Dinamor
Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto.
Procure ser um homem de valor, em vez de ser um homem de sucesso.
Albert Einstein

O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.
Albert Einstein
Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.
O campo da derrota não está povoado de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer.
Abraham Lincoln
Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez.
Thomas Edison

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Doutrina, usos e costumes.

Reflexões Teológicas Acerca da Doutrina e Espiritualidade do Pentecostalismo.


Os usos e costumes são uma velha questão nos círculos pentecostais. Os usos e costumes fazem parte de todas as instituições e sociedades. Todas as igrejas têm as suas tradições, impostas ou espontâneas. Por muito tempo se confundiu costumes com doutrina, mas há diferenças significativas entre esses conceitos.

O que é costume? O lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda definiu costume como “uso, hábito ou prática geralmente observada”1. O dicionarista Adriano da Gama Cury definiu, de maneira mais completa a palavra costume, como “uso, prática habitual; modo de proceder; característica, particularidade; prática jurídica ou religiosa não escrita, baseada no uso; moda; traje característico ou adequado...”2. Essas definições mostram que o costume é um hábito repedidamente adotado por um determinado grupo social. Os costumes fazem parte da identidade de uma instituição.

O que é doutrina? No Novo Testamento, a palavra mais usada para doutrina é didache e significa ensino, instrução, tratado e doutrina. Segundo o teólogo Claudionor Corrêa de Andrade, doutrina é a “exposição sistemática e lógica das verdades extraídas da Bíblia, visando o aperfeiçoamento espiritual do crente”³. Doutrina, portanto, é o resultado do um ensino teológico, adotado por uma denominação ou religião.
O pastor Antonio Gilberto, M.D., apresentou em seu livro Manual da Escola Dominical4, algumas diferenças entre usos e costumes, e neste artigo será apresentada outras diferenças, além da lista exposta pelo grande teólogo pentecostal.

a) A doutrina é de origem divina, o costume é de origem humana. 

A doutrina é divina pois está baseada na inspirada Palavra de Deus. Para um idéia ser doutrina bíblica, é preciso que ela esteja exposta por todo o texto sagrado. Nunca uma verdadeira doutrina é baseada em textos isolados.
O costume é imposto por convenções humanas de maneira espontânea ou obrigatória, sendo assim, o costume é humano. Há muitos que tentam achar textos bíblicos para justificar a perpetuação de sua tradição, mas normalmente praticam a eisegese5, ou seja, dizem o que bem querem e tentam justificar na Bíblia. O teólogo Esdras Costa Bentho, escrevendo sobre a eisegese, disse:

O intérprete está cônscio de que a interpretação por ele asseverada não está condizente com o texto, ou então está inconsciente quanto aos objetivos do autor ou do propósito da obra. Entretanto, voluntária ou involuntariamente, manipula o texto a fim de que sua loquacidade possa ser aceita como princípio escriturístico. 6

Tentar justificar na Bíblia as tradições é uma tarefa que tem levado a muitas distorções bíblicas. O melhor é reconhece-la com humana.

b) A doutrina é imutável, o costume muda. 

A doutrina é permanente, ela nunca muda. A doutrina da justificação pela fé, exposta principalmente nos primeiros capítulos de Romanos, nunca mudou e nem deve ser mudada. Doutrina (bíblica) mudada é heresia. Quando Lutero resgatou a doutrina da justificação pela fé, ele orientou a igreja a voltar na perspectiva bíblica sobre o assunto. São passados mas de dois mil anos e essa doutrina nunca mudou no verdadeiro cristianismo.
O costume não é imutável. No Brasil era comum os cidadãos andarem pelas ruas de chapéus, tanto homens como mulheres, passados os anos não há mais essa costume no país. Antigamente, os pais escolhiam com quem a sua filha casaria, mas também esse costume mudou. É necessário que o costume mude, pois o ele está ligado à cultura local, e toda cultura é dinâmica. Mudar alguns costumes não significa passar do são para o diabólico, como muitos pregam. A mudança é inevitável e deve ser bem orientada, mas como enfatizado, é sempre necessária. É bem relevante o que o teólogo britânico John Stott escreveu no seu livro Cristianismo Equilibrado7:

Quando resistimos a mudanças- sejam elas na igreja ou na sociedade devemos perguntar-nos se são na realidade, as Escrituras que estamos defendendo(como é nosso costume insistir ardorosamente) ou, se ao contrário, é alguma tradição apreciada pelos anciãos eclesiásticos ou de nossa heranças cultural. Isto não quer dizer que todas as tradições, simplesmente por serem tradicionais, devam a qualquer custo ser lançadas fora. Iconoclasmo sem crítica é tão estúpido quanto conservantismo sem crítica, e é algumas vezes mais perigoso. O que estou enfatizando é que nenhuma tradição pode ser investida com uma espécie de imunidade diplomática à examinação. Nenhum privilégio especial pode ser-lhe reivindicado.

Algumas igrejas estão impondo mudança de costumes, isso é um erro, que sempre levará a exageros. Os costumes mudam naturalmente, mas devem seguir orientação para não levar a práticas anti-bíblicas. As igrejas sem orientação pastoral tem aderido a costumes extravagantes, como bailes fanks em meio ao culto. Tudo deve ser feito com equilíbrio, nada de permissividade e nem de legalismo.

c) A doutrina é universal, o costume é local.

A doutrina é universal no sentido que é para todos os povos em todas as culturas. Proclamar que Jesus é o salvador faz sentido no Brasil em 2007, como para os indianos que foram evangelizados pelo apóstolo Tomé, o primeiro missionário daquela nação, ainda no primeiro século da Era Cristã.
O costume é local. Os homens na Escócia usam um tipo masculino de saia; no Siri Lanka é também costume as saias para homens. Saia na maior parte do Ocidente é roupa exclusivamente feminina. No Brasil é comum comer peixe cozido ou frito, no Japão se come peixe-cru.

d) A doutrina santifica, o costume não santifica.

A doutrina bíblica santifica o crente mediante a Palavra de Deus. Jesus disse; “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”(Jo 17.17). O ensino da Palavra de Deus, ou seja, das doutrinas bíblicas, é um dos meios que Deus usa para levar o crente a uma vida reta, assim como escreveu o salmista: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra”(Sl 119.9). John Henry Jowett disse: “Você não pode abandonar os grandes temas doutrinários e ainda assim produzir grandes santos”, e o pastor A. W. Tozer escreveu: “O propósito que está por trás de toda doutrina é garantir a ação moral”. Por isso é bom lembrar que a doutrina bíblica produz, naturalmente, bons costumes.
O costume não pode santificar. Quem acredita na santificação por meio dos costumes, normalmente, é um escravo do legalismo. O pastor Antonio Gilberto escreveu a respeito do erros em relação a santificação e citou o engano de associar exterioridade com santidade: “Usos, práticas e costumes. Esses últimos, quando bons, devem ser o efeito da santificação, e não a causa dela”.8 E bem relevante o que escreveu o pastor Ciro Zibordi no prefácio do livro Verdades Pentecostais:

Conservar não significa possuir uma falsa santidade, fazendo dos usos e costumes uma causa, e não um efeito. Como pode ser ao longo dessa obra , a observância da sã doutrina leva-nos a ter santidade interna e externa, o que implica vida santa a partir do espírito (1Ts 5.23) e manutenção dos bons costumes. Estes, pois, não devem gerar doutrinas, como vem acontecendo em algumas igrejas não legitimamente avivadas, para prejuízo de seus membros.

O farisaísmo se caracterizava por associar sua obras com salvação. Há muitos que fazem dos costumes doutrina e assim, pensam que para serem salvos precisam fazer isso ou aquilo. Como dizia Lutero: “As boas obras não fazem o homem bom; mas o homem bom pratica as boas obras”. A inversão dessa ordem cria escravos do farisaísmo e não servos do Altíssimo.

e) A doutrina é um princípio, o costume é um preceito.
Há diferença entre princípio e preceito? Sim. O pastor José Gonçalves escreveu: “Os preceitos apontam para princípios e não o contrário. Um princípio é aquilo que está por trás do preceito ou norma”.10 Por exemplo, usar uma roupa social em um tribunal é uma norma, um preceito. O princípio ou doutrina por trás dessa norma é que o tribunal é um lugar sério e não ambiente de entretenimento, onde possa ir de jeans ou short.

f) A doutrina é verdade absoluta, o costume é uma verdade relativa.

A doutrina é sempre verdade absoluta, ou seja, é para todos, em todas as épocas e em todos os lugares.
O costume é relativo, como lembra o pr. Geremias do Couto:

Ao insistirmos nos absolutos, não queremos afirmar que não haja também conceitos relativos. Essa diversidade se manifesta, por exemplo, nas comidas típicas de cada país, nos estilos da arquitetura, no estilo da vestimenta e até mesmo em relação à hora de dormir, que depende do fuso horário. Mas tais circunstâncias relativas acabam apontando para princípios biológicos absolutos; todos precisam alimentar-se, todos precisam dormir.11

O costume, por ser relativo, não deveria ser imposto como obrigação. Era comum missionários europeus tentarem impor os costumes do norte em países da Ásia e da América. Hoje, o conceito de transculturação está ajudando muito em relação a esse problema.
Há muitas outras diferenças entre doutrina e costumes, mas fica apontado que ambas não são a mesma coisa, porém estão ligadas umas as outras. O bons costumes são aqueles que não escravizam o crente, colocando um jugo que Jesus tirou na cruz, mas sim, é resultado da boa doutrina.
Notas: 

1- HOLANDA, Aurélio Buarque de. Mini-Aurélio Século XXI Escolar. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2000. p. 190.

2- KURY, Adriano da Gama. Minidicionário Gama Kury da Língua Portuguesa. 1 ed. São Paulo: FTD, 2001. p.265.

3- ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 12 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 128.

4- Publicado pela CPAD(Casa Publicadora das Assembléias de Deus).

5- Prática de forjar o texto a fim de que justifique o pensamento próprio. Não confunda com exegese.

6- BENTHO, Esdras Costa. Hermenêutica Fácil e Descomplicada. 3 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. p. 69.

7- Publicado pela CPAD(Casa Publicadora das Assembléias de Deus).

8- GILBERTO, Antonio. Verdades Pentecostais. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p 142.

9- ZIBORDI, Ciro Sanches. Idem, pp 3,4.

10- GONÇALVES, José. Voto de Nazireado, prática judaizante que despreza a doutrina da graça.Resposta Fiel, Rio de Janeiro, Ano 4, n. 12, p. 26, Jun-Jul-Ago/2004.

11- COUTO, Geremias do. E agora, como viveremos? Lições Bíblicas, Rio de Janeiro, p. 39, 4. trimestre de 2005. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

É possível

Gênesis 18.9-15

Jesus olhou para eles e respondeu: “Para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis” (Mt 19.26).

O problema que está diante de nós pode ser resolvido e resolvido de uma forma muito melhor do que nós esperamos e desejamos. Abraão e Sara não tinham filhos e já eram velhos quando Deus enviou anjos para lhes dar a notícia: dentro de um ano nasceria o tão esperado herdeiro. A reação de Sara a está notícia foi de incredulidade. Diz o texto que ela sorriu, duvidando que, com a avançada idade que tinha, poderia engravidar. O anjo do Senhor disse a Sara: Existe alguma coisa impossível para o SENHOR?
Podemos ter certeza de que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo que pedimos e pensamos (Ef 3.20). Não há impossíveis para Deus. Quando conhecemos a Deus podemos ter certeza que nossa causa está diante dele.
Nós, inúmeras vezes, no lugar de acreditar na solução de Deus, aumentamos o tamanho de nosso problema. Por exemplo, quando sentimos uma dor qualquer, já ficamos preocupados, imaginamos que é uma doença grave, pensamos que será necessária uma cirurgia, nos preocupamos com nosso emprego e com nossa família que vai ficar desamparada. Ficamos em um clima de pessimismo total, desânimo e desesperança. De repente a dor era apenas um mau jeito qualquer. 
Mesmo se estivermos passando por problemas muito sérios, no lugar de olhar para o tamanho do problema devemos olhar para a grandiosidade do nosso Deus. Devemos observar o grande poder de Deus, que é infinito, eterno, imutável, criador e preservador da vida. Mesmo se andarmos por um vale de trevas e morte, não é preciso temer perigo algum, pois temos Deus ao nosso lado. Ele nos faz repousar em pastos verdejantes, junto das águas de descanso.
Nós somos alvo do poder de Deus. O seu poder opera em nós. Se tivermos fé, podemos experimentar deste poder em nossa vida, não apenas para realizarmos os nossos desejos, mas para vivermos de forma a agradar a Deus e fazer sua vontade.

Crer é melhor que padecer.

Obedecer

Esdras 1.1-4

Quer seja favorável ou não, obedeceremos ao Senhor, o nosso Deus, a quem o enviamos, para que tudo vá bem conosco, pois obedeceremos ao Senhor, o nosso Deus (Jr 42.6).

Em 538 a.C., Ciro conquistou a Babilônia, e um dos seus primeiros atos foi permitir que todos os povos cativos, que ali encontrou, regressassem aos seus países de origem. Assim se cumpriu a profecia que Jeremias havia falado por intermédio de Deus. Por mais de 70 anos aquele povo ficou cativo. A causa do cativeiro foi a desobediência a Deus.
A desobediência é algo muito comum. Sempre temos uma desculpa para explicar nossas falhas, quando, na verdade, a desobediência é uma reação contrária a vontade de Deus, é um pecado grave, que é comparado na Bíblia com a idolatria e a feitiçaria (I Sm 23.23). Isso pode causar sérios prejuízos à nossa vida. Um princípio da obediência que devemos saber, é que a verdade deve ter sempre autoridade sobre nossa vontade.
O texto de Jeremias 42.6, diz que devemos obedecer ao Senhor, quer seja favorável ou não. Devemos obedecer, mesmo se não gostamos do que Ele nos manda fazer. Aquilo que Deus quer que façamos, mesmo que não pareça, é sempre bom. Um filho nem sempre se agrada daquilo que seus pais querem que ele faça, mas o pai quer o bem de seu filho e o guia pelo caminho que é melhor para ele. Se obedecermos a Deus, tudo vai ficar bem.
Geralmente o que é nosso dever, também exige nosso desgaste. Quem quer comer um alimento gostoso, na maioria das vezes, tem que prepará-lo. Quem quer passar de ano, precisa estudar. Quem trabalha, precisa seguir várias regras e produzir conforme a sua profissão exige. Isso não quer dizer que o que Deus pede é sempre difícil de obedecer. Quanto mais amadurecemos, mais nós percebemos que o que Deus nos pede é bom. Mais agradável se torna andar nos caminhos do Senhor. Sua vontade se torna a nossa vontade. Portanto para ter uma vida agradável, é preciso viver uma vida que agrada a Deus.

Quando obedecemos a Deus tudo corre bem.

Você tem fé?

Hebreus 11.1-6
Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam (Hb 11.6).

É fácil responder a essa pergunta sem analisar o que realmente estamos dizendo. Muitos têm fé, mas neles mesmos. Outros têm fé nas coisas que possuem. Na verdade, a fé é confiar em Deus e depositar nele toda sua vida. A Bíblia fala que devemos viver pela fé. Isto significa buscar a cada dia comunhão com Deus, vivendo conforme a Sua vontade, tendo em Deus sua satisfação pessoal.
Ter fé é acreditar que Deus existe, que Ele se revelou através da Bíblia. Existe uma frase muito conhecida que diz: “só acredito vendo”. Tomé disse mais ou menos assim quando alguns dos discípulos falaram que Jesus havia ressucitado. Jesus então apareceu e lhe disse: “Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram” (Jo 20:29). Ter fé é, mesmo não tendo nunca visto Jesus, acreditar que ele veio a este mundo para nos salvar. Ter fé é acreditar que Deus existe e nos ama. Ter fé é acreditar na sua promessa de que um dia viveremos com Ele nos céus.
Sem fé é impossível agradar a Deus, pois passamos a viver de acordo com o que pensamos ser melhor, não respeitando os princípios importantes da Palavra de Deus. Começamos a pensar como a maioria das pessoas, acreditando que cada um deve fazer o que acha certo, quando na verdade só existe um caminho certo, o que é apresentado por Deus aos nossos corações.
É impossível agradar a Deus quando dizemos que confiamos em Deus, mas na verdade confiamos em nós mesmos. Isso acontece quando nossas decisões são baseadas no que queremos, quando a auto-confiança é maior que a nossa dependência de Deus pela fé.
Mas, a maior prova de que realmente temos fé pode ser vista através de nosso relacionamento com as coisas materiais. Quem tem fé vive contente em todas as circunstâncias. Isso acontece porque a satisfação para a vida está em Deus e não nas coisas que possui. 

A fé é o maior presente de Deus.

Cartas

Romanos 1.1-7

E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim (Mt 24.14).

Nestes primeiros versículos de Romanos, Paulo se apresenta como servo de Cristo. Ele diz que o único propósito de sua vida era anunciar a boa notícia do evangelho. A mensagem de Paulo era que Jesus, o filho de Deus, com seu grande amor veio a este mundo, foi morto, mas ressuscitou, demonstrando seu grande poder para salvar o homem pecador. O desejo de Paulo era levar pessoas de todas as nações a crerem em Cristo e a serem obedientes a Ele.
Uma notícia importante, pode fazer grande diferença. Rejeitar a verdade, acreditando em informações mentirosas, pode nos destruir. Como Paulo, existem muitos mensageiros verdadeiros neste mundo. Na Bíblia encontramos caminhos de paz.
Quando a poetisa inglesa Elizabeth Barrett se casou com o poeta Robert Browning, seus pais a deserdaram. Quando os recém casados se estabeleceram na distante Florença, na Itália, ela amava tanto seus pais que lhes escrevia diversas vezes por mês. Dez anos mais tarde, ela finalmente recebeu um pacote em casa. Sua alegria se foi quando descobriu que o pacote continha suas cartas, devolvidas sem abrir. Elas têm sido consideradas algumas das mais belas e expressivas em toda a literatura inglesa. Seus pais nunca as leram.
Se ficamos impressionados com a frieza dos pais de Elizabeth, pensando como eles perderam a oportunidade de ler as palavras amáveis de sua filha, imagine o que nós estamos fazendo quando não lemos a Bíblia que traz notícias importantes para nossa vida. Precisamos receber sua mensagem, ler as cartas que Deus escreveu para nós.
Podemos viver muitos anos empacotando as cartas de Deus e por isso passar os nossos dias angustiados, separados de quem nos ama. Mas podemos também receber o evangelho do reino de Deus através da leitura da Bíblia e de sua mensagem. Ter a partir daí a alegria que é proporcionada a quem recebe a boa notícia de Deus.

Leia a Bíblia. A grande mensagem de salvação.

Eu confio

Esdras 8.24-30

Clamaram a ti, e foram libertos; em ti confiaram, e não se decepcionaram (Sl 22.5).

Esdras liderava o povo de Israel no retorno a Jerusalém quando foram libertos do cativeiro. Antes de partirem para a viagem, eles ficaram acampados por três dias em jejum e oração. Esdras disse que ficou envergonhado de pedir ao rei alguns soldados para protegê-los dos perigos do caminho. Ele tinha dito ao rei que Deus protege todos os que confiam nele. Por isso, clamaram estes três dias pela proteção divina. Eles pediram para Deus abençoar aquela viajem, para que fosse uma jornada feliz. Pediram proteção para suas famílias e segurança para as muitas posses que estavam transportando. A viagem de aproximadamente 1.500 quilômetros levou cerca de quatro meses. Deus atendeu à oração e eles chegaram em Paz.
Como é importante ter confiança em Deus. Esdras sempre dizia que o sucesso deles se devia à boa mão de Deus em ajudá-los. Por isso, sempre que estava diante de algum perigo, ele recorria ao Senhor. Se buscarmos a Deus com confiança, nossa vida pode ser abençoada e protegida, mesmo que nos falte alguns recursos ou amigos.
A confiança de Esdras estava baseada na força do Senhor e no que ele já tinha visto Deus realizar na vida deles. Muitas vezes, nós, mesmo já tendo passado por várias experiências em que o Senhor nos ajudou, ainda temos dificuldade de confiar nele.
É preciso acreditar. Deus pode nos livrar dos mais arriscados perigos que tivermos que passar. Um grande exemplo bíblico disto foi quando o rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro e ordenou que todos se curvassem a ela. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego desafiaram a ordem do rei e preferiram arriscar a sua própria vida a adorar outro deus. Fizeram isso porque confiaram em Deus e disseram ao rei: “Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das tuas mãos, ó rei” (Dn 3.17). Aqueles homens, mesmo sendo atirados em uma fornalha acesa, não tiveram nenhum ferimento.

Ninguém pode livrar como o Senhor.